nas suas próprias palavras:
"Esta espécie de revolucionarismo de varinha mágica é bem evidente no que disse sobre a “falácia”
“de que as grandes reformas levam anos a produzir efeitos”: “Não é verdade. (…) As pessoas ajustam-se rapidamente à mudança. Mas tem de haver uma mudança (…). Os agentes ajustam-se muito rapidamente e antecipam os resultados quando há credibilidade”.
“de que as grandes reformas levam anos a produzir efeitos”: “Não é verdade. (…) As pessoas ajustam-se rapidamente à mudança. Mas tem de haver uma mudança (…). Os agentes ajustam-se muito rapidamente e antecipam os resultados quando há credibilidade”.
A palavrinha “agentes” denuncia o economês, mas a frase toda denuncia a ideia tecnocrática típica dos “descomplexados, mais abertos, mais competitivos”, de que as sociedades se “gerem” como as empresas, um dos maiores lugares comuns que presidem a este “pensamento único” dos dias de hoje. Não, senhor Primeiro-ministro, os “agentes” não se “ajustam muito rapidamente” ao empobrecimento de uns e às prebendas de outros, à linguagem que reduz os contratos sociais que são “direitos adquiridos” a apenas contratos empresariais das PPP, à ideia de que que quem não é “competitivo” merece o desemprego e a miséria e ainda por cima ser insultado de “piegas”."
aqui.
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