Estavam a ver se passava e tiraram um despacho… da cartola!?
Afinal, quase em jeito de
magia, o MEC dá o dito por não dito e lá fez aparecer um despacho da
Secretaria de Estado do Ensino Básico e Secundário, dispensando os
professores corretores das provas do 4º e 6º anos de escolaridade da
componente letiva.
No dia 20 de maio, a informação que existia era exatamente a inversa.
Tanto no site do IAVE como no do MEC essa informação não constava e não
era público qualquer despacho. Também nas reuniões realizadas com
docentes corretores foi referido que não existia tal dispensa, o que,
desde, logo, motivou a contestação dos docentes implicados e de manhã
(21/05) uma tomada de posição do SPGL/FENPROF.
Apurada esta ausência junto de várias escolas, não havia, também,
conhecimento de qualquer instrução nesse sentido. Foi, pois, neste
contexto que a FENPROF tomou posição, considerando tal não só
“absolutamente insuportável pela sobrecarga de trabalho” que constituía,
como discriminatória “se tivermos em conta que o MEC não teve qualquer
pejo em dispensar de componente letiva os professores que foram chamados
a participar em várias das fases do processo Cambridge (formação e
testes de oralidade).”
Aliás, os sindicatos da FENPROF receberam professores nos seus
gabinetes jurídicos para saberem, perante a recusa de autorização do
pedido de escusa a esse serviço, como fazer.
Só depois das tomadas de posição referidas o MEC deu à luz, hoje, 21
de maio, um despacho com data, pasme-se, de há mais de 15 dias (4 de
maio).
É caso para perguntar: estariam os responsáveis do MEC a ver
se a “coisa” passava? Confirma-se: para Nuno Crato e a sua equipa o que
menos interessa são as aulas! Haja exames e o ano está ganho. Tudo “a
bem da Nação”, claro…
O Secretariado Nacional da FENPROF
21/05/2015
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