"A Associação Nacional de Directores de Agrupamentos e Escolas Públicas está disposta a ir até às últimas consequências, incluindo tribunais, se a situação em relação às turmas não for esclarecida urgentemente. Em causa, explica o Diário de Notícias (DN), está o facto de a proposta para o aumento do número de alunos por turma ter chegado um mês após o previsto.
“Neste momento, há directores que pensam avançar amanhã [hoje] com uma providência cautelar”. O alerta foi feito em declarações ao DN pelo presidente da Associação Nacional de Directores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP), Adalmiro da Fonseca, depois de o ministro da Educação, Nuno Crato, ter reafirmado que “todos os alunos terão a sua turma e a turma adequada à modalidade de ensino que é desejada”.
Apesar de o ministro desdramatizar a questão das turmas autorizadas às escolas públicas para o ano lectivo 2013/2014, os directores estão claramente insatisfeitos.
“Vou consultar um jurista, especialista em Educação. Depois, logo vejo o que se pode fazer”, disse Adalmiro da Fonseca ao DN, prevendo-se que o facto de a proposta do ministro ter chegado um mês depois do previsto (30 de Junho) seja um dos argumentos a apresentar à Justiça.
Para Nuno Crato, os cortes propostos, e que podem aumentar o número de alunos por turma, visam evitar, “como é evidente, que haja turmas com três, quatro alunos, quando essas turmas se podem juntar, o que é melhor para esses alunos porque lhes dá experiência mais diversificada, e é mais lógico em termos de utilização racional dos nossos recursos”."
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