"A redução do número de turmas decretada na sexta-feira pelo Ministério da Educação e Ciência (MEC) fez já aumentar o contingente de professores com horários zero, que segundo representantes das associações de directores será agora superior aos cerca de 14 mil que no ano passado, por esta altura, se encontravam nesta situação.
A redução do número de turmas decretada na sexta-feira pelo Ministério da Educação e Ciência (MEC) fez já aumentar o contingente de professores com horários zero, que, segundo representantes das associações de directores, será agora superior aos cerca de 14 mil que no ano passado, por esta altura, se encontravam nesta situação.
Nos últimos meses, o MEC tem vindo a garantir, por intermédio de Nuno Crato e do secretário de Estado do Ensino e da Administração Escolar, que tem estado a criar todos os instrumentos para impedir que haja professores sem turmas para ensinar, mas a alteração da rede escolar a que deu corpo teve precisamente o efeito contrário.
“Antes de chegar a informação sobre a rede escolar aprovada pelo ministério, o número de professores com horário zero indicados pelas escolas era inferior ao do ano passado, mas com a alteração da rede escolar subiu muito”, disse ao PÚBLICO Adelino Calado, director do agrupamento de escolas de Carcavelos e dirigente da Associação Nacional de Directores de Agrupamentos e Escolas Públicas.
A mesma indicação é confirmada por Manuel Pereira, director de um agrupamento de Cinfães e presidente da Associação Nacional de Dirigentes Escolares. O prazo para as escolas indicarem os professores sem componente lectiva terminou à meia-noite de ontem.
“Estive à espera até essa hora. Como não chegou nenhuma nova homologação das turmas que não tinham sido aprovadas, fui obrigado a enviar mais dez professores para horário zero, todos do 1.º ciclo”, conta."
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