"Um ano após a intervenção no BES, falta saber quem garante as indemnizações após a venda do Novo Banco. José Miguel Júdice e a deputada do BE Mariana Mortágua dizem que os contribuintes vão pagar.
Um ano depois e apesar do muito que foi dito e escrito sobre o descalabro do Banco Espírito Santo, designadamente na comissão de inquérito parlamentar, José Miguel Júdice, sócio da PLMJ, acredita que "é ainda difícil saber tudo sobre o que realmente aconteceu" no banco liderado por Ricardo Salgado. O que não significa que não esteja convicto de que a atuação do Banco de Portugal (BdP), em agosto de 2014, foi pautada "pelo pânico" e que tudo isto vai ainda custar muito dinheiro aos contribuintes.
"Não estou a referir-me a eventuais ilícitos criminais ou atos eticamente reprováveis, que serão avaliados e julgados pelas entidades competentes. Refiro-me só à atuação do regulador, que tinha a obrigação de ter percebido, muito mais cedo, o que se passava. E se não atuou antes porque entendeu que havia razões para não criar ruturas que poderiam acarretar sérios riscos, então, agosto também não era o melhor momento", afirmou o advogado em declarações ao DN/Dinheiro Vivo, sublinhando que o Banco de Portugal "interveio ou cedo de mais ou demasiado tarde"."
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