Lula já foi o herói. Agora, aparece cabeça do polvo. Tudo se reduz a isto?
Francisco Sena Santos
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O Brasil segue e há-de seguir, como canta Jorge Ben, um país tropical, bonito por natureza. A canção garante que o Brasil também é abençoado por deus. Vemos múltiplos autocolantes a reclamarem que deus é brasileiro. Esta parte, porém, está por demonstrar, a menos que remeta para um deus em fase cruel, como a do Antigo Testamento. É que cada semana brasileira está mais dramática que a anterior, com o país arrastado pela enxurrada de uma crise que é moral, ética, política, social, económica e que, como se não bastasse, também tem uma emergência de saúde pública, com o vírus Zika contra o qual continua a não haver vacina. | Continuar a ler... |
As escolhas de Francisco Sena Santos
Após cinco anos de guerra, há agora uma pontinha de esperança para a Síria? The New York Times vê a trégua iniciada em 27 de fevereiro mais consistente que o imaginado. Os refugiados são gente que está a sobreviver assim.
Achtung,
sim, mas dizer-se que o populismo anti-imigração e anti-refugiados se
impôs nas eleições estaduais alemãs será exagerar a realidade. Os mais votados,
avisa-nos The Guardian, foram políticos que são pela Europa e por uma
solução europeia para a crise dos refugiados. Mas a xenofobia e a
islamofobia, com a sua linguagem racista, são patologias que passaram a
infetar a Alemanha de agora.
Esta outra terça-feira é dia chave no apuramento de candidatos presidenciais nos EUA,
com primárias em cinco grandes estados (Florida, Carolina do Norte,
Missouri, Ohio e Illinois). A fragilidade de Hillary Clinton é o seu
défice de credibilidade - não entra no eleitorado sub 35. Donald Trump
aparece como um palhaço mas a fúria dos cidadãos contra o establishment pode causar surpresas.
Para que serve um jornal? Este ponto de vista no Jot Down.
Primeiras páginas escolhidas hoje no SAPO JORNAIS: esta do JN, esta do Público e esta do DN. Faz-nos falta este sorriso que passa otimismo.
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