"A Associação de Professores de Português (APP) já pediu ao Ministério
da Educação e Ciência (MEC) que divulgue em separado as médias obtidas
pelos alunos nos dois exames do 12.º ano da disciplina que este ano se
realizaram na 1.ª fase por efeito da greve de professores, marcada para o
dia em que a prova desta disciplina estava agendada. "Depois de toda a
polémica que esta solução causou, com tantas pessoas a considerar que os
alunos iam ser prejudicados, exigia-se do ministério uma transparência
total quanto aos resultados", comentou ao PÚBLICO a presidente da APP,
Edviges Ferreira.
O MEC optou ontem por divulgar a média geral obtida pelos alunos nas
duas provas, que se ficou por 8,9 (numa escala de 0 a 20), um resultado
igual ao obtido em 2011, que foi o pior de todos desde o início dos
exames nacionais em 1997. O Gabinete de Avaliação Educacional (Gave)
atribuiu então esta derrapagem ao facto de as perguntas de gramática
terem deixado de ser de escolha múltipla. Como os resultados das provas
deste ano não foram desagregados continuam a faltar explicações para o
sucedido.
O PÚBLICO também requereu ao ministério que as médias sejam
apresentadas em separado para a prova de 17 de Junho e de 2 de Julho, a
data escolhida pelo MEC para a realização do exame de Português pelos
alunos que não o puderam fazer no primeiro dia devido à greve dos
professores. Os alunos de quatro escolas em que se registaram protestos
no dia 17 também puderam repetir a prova no dia 2. Pais, alunos e
professores consideraram então que o facto de o exame não ter sido feito
no mesmo dia por todos os alunos punha em causa irremediavelmente a
equidade entre estes."
a notícia pode ser lida... aqui.
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