terça-feira, 16 de julho de 2013

dos exames nacionais [mais uma quantas notas sobre o descalabro]... razia nos exames dos 6.º e 9.º anos... no cm...!

"O descalabro nos exames do secundário teve continuidade nas notas ontem divulgadas do ensino básico. As médias caíram a todas as provas em relação ao ano passado, com descidas que variaram entre 5 e 10 pontos percentuais.

A maior quebra ocorreu na média de Matemática do 9º ano (3º ciclo), que desceu 10 pontos percentuais, para 44%. A conjugação dos exames (que valem 30 por cento) com a nota ao longo do ano ditou que 35 por cento dos alunos chumbaram à disciplina.

Entre os 97 108 alunos que fizeram esta prova, 58 621, ou seja, 60 por cento, tiveram negativa. Mais: 18 mil alunos (18,5 por cento) não conseguiram melhor do que nota 1 no exame, cuja escala vai de 1 a 5.
Já a Matemática do 6º ano, a descida da média foi de cinco pontos percentuais, passando de 54 para 49 por cento.

Em Português, as descidas foram de sete pontos percentuais no 6º ano e de seis no 9º ano. A média a Português do 6º ano foi a única positiva, com 52 por cento. Já no 9º ano, a média não passou dos 48 por cento.

O ministro da Educação, Nuno Crato, admitiu os problemas: "Não estamos satisfeitos com estes resultados. Eles mostram dificuldades persistentes em Português e Matemática, num número muito elevado de alunos. São dificuldades que é urgente ultrapassar, e todos nós, professores, escolas, pais e, obviamente, o Ministério, temos de nos empenhar em as ultrapassar", afirmou, numa nota enviada à Lusa.

Crato sublinha porém que "as dificuldades não são de hoje", recordando que desde 2005 (no 9º ano) e 2012 (no 6º) se constatam "resultados insuficientes no ensino básico". "Tudo isto mostra a necessidade de haver uma avaliação externa rigorosa. Mas não basta conhecermos as dificuldades. Temos de atuar", disse. 

A Associação de Professores de Português não se mostra surpreendida com as notas.

Em delcarações à TSF, a presidente Edgives Ferreira afirmou esta terça-feira que "os maus resultados eram expectáveis, já que a associação já tinha dado um parecer negativo à prova" e adianta que, no próximo ano, os resultados do próximo ano "sejam um bocadinho piores" devido às atuais metas curriculares."


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