"O alargamento do ensino obrigatório tem trazido alguma preocupação em perceber quais as aspirações escolares e profissionais dos alunos após a conclusão do 12.º ano. O estudo revela que 69% dos jovens com idade igual ou inferior aos 17 anos se dedica exclusivamente aos estudos. E no caso dos que trabalham, a profissão exercida não é a que desejam ter no futuro.
Outros dados confirmam a dificuldade das escolas em romper certas tendências que se repetem nas estatísticas da educação. A condição socioeconómica das famílias e a escolaridade dos pais permanece determinante quer no sucesso escolar dos alunos quer nas suas decisões sobre a escolha do curso a seguir ou a profissão a desempenhar.
Há uma série de decisões a tomar quanto ao futuro no final do ensino secundário. Entre elas o largar ou não os livros. Cerca de 71,2% dos alunos escolhe continuar, enquanto 15,9% opta por deixar os estudos. Apenas 1,1 % pensa em abandonar a escola sem o 12.º ano e 11,7% não sabe ainda o que fazer.
Na verdade, o percurso escolar pós-secundário é quase definido quando os alunos optam no 10.º ano por modalidades de ensino mais orientadas para o prosseguimento de estudos, como os cursos científico-humanísticos (CCH), ou o mercado de trabalho, exemplo dos cursos profissionalmente qualificantes (CPQ). Por isso, não é de estranhar que 88,8% dos alunos que frequentam os CCH e apenas 40% dos colegas do profissional queiram continuar a estudar. O oposto acontece quando a decisão é a de terminar o 12.º ano e ingressar no mercado de trabalho, com 36,9% dos alunos dos cursos profissionais face a 4,2% dos colegas da via geral a considerar essa opção.
No que respeita à natureza do estabelecimento de ensino, o estudo conclui que 76,1 % dos alunos que querem prosseguir estudos estão matriculados em escolas públicas e apenas 12,8% diz não querer. No ensino privado a percentagem dos que não querem prosseguir estudos sobe para os 26,3%; já a dos que continuam o seu percurso escolar baixa para os 55,1%.
Assim, no total de inquiridos, 15,9% de alunos confirmou o desejo de querer deixar os estudos após o fim da escolaridade obrigatória. As razões para tal decisão estão, em 54.4% dos casos, relacionadas com a vontade de arranjar trabalho para ter o próprio dinheiro; mas também com dificuldades económicas (30,4%) e a falta de gosto por estudar (30,4%). Um menor, mas relevante número de alunos (18,3%), justifica a decisão de deixar de estudar por considerar difícil entrar no ensino superior."
Outros dados confirmam a dificuldade das escolas em romper certas tendências que se repetem nas estatísticas da educação. A condição socioeconómica das famílias e a escolaridade dos pais permanece determinante quer no sucesso escolar dos alunos quer nas suas decisões sobre a escolha do curso a seguir ou a profissão a desempenhar.
Há uma série de decisões a tomar quanto ao futuro no final do ensino secundário. Entre elas o largar ou não os livros. Cerca de 71,2% dos alunos escolhe continuar, enquanto 15,9% opta por deixar os estudos. Apenas 1,1 % pensa em abandonar a escola sem o 12.º ano e 11,7% não sabe ainda o que fazer.
Na verdade, o percurso escolar pós-secundário é quase definido quando os alunos optam no 10.º ano por modalidades de ensino mais orientadas para o prosseguimento de estudos, como os cursos científico-humanísticos (CCH), ou o mercado de trabalho, exemplo dos cursos profissionalmente qualificantes (CPQ). Por isso, não é de estranhar que 88,8% dos alunos que frequentam os CCH e apenas 40% dos colegas do profissional queiram continuar a estudar. O oposto acontece quando a decisão é a de terminar o 12.º ano e ingressar no mercado de trabalho, com 36,9% dos alunos dos cursos profissionais face a 4,2% dos colegas da via geral a considerar essa opção.
No que respeita à natureza do estabelecimento de ensino, o estudo conclui que 76,1 % dos alunos que querem prosseguir estudos estão matriculados em escolas públicas e apenas 12,8% diz não querer. No ensino privado a percentagem dos que não querem prosseguir estudos sobe para os 26,3%; já a dos que continuam o seu percurso escolar baixa para os 55,1%.
Assim, no total de inquiridos, 15,9% de alunos confirmou o desejo de querer deixar os estudos após o fim da escolaridade obrigatória. As razões para tal decisão estão, em 54.4% dos casos, relacionadas com a vontade de arranjar trabalho para ter o próprio dinheiro; mas também com dificuldades económicas (30,4%) e a falta de gosto por estudar (30,4%). Um menor, mas relevante número de alunos (18,3%), justifica a decisão de deixar de estudar por considerar difícil entrar no ensino superior."
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