sexta-feira, 27 de junho de 2014

triste sina, a nossa...números não é com 'eles' [os das folhas de 'excel'], pelos vistos...!


no expresso diário...

"Valor fica acima da estimativa da Unidade Técnica de Apoio Orçamental e da meta estabelecida pelo Governo. Mas a confiança dos consumidores está em alta.

O défice do Estado no primeiro trimestre foi 6% do Produto Interno Bruto (PIB), revelou esta sexta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).

O valor fica muito acima da meta de 4% acordada com a troika para 2014 e compara com um défice de 10% registado no período homólogo de 2013. O Estado gastou até ao fim de março mais €2,389 mil milhões do que recebeu.

O valor de 6% fica também acima da estimativa da Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO), que avançara no fim de maio com uma previsão de défice de 5,6% do PIB, o ponto médio do intervalo entre 4,9% e 6,3% que a unidade definira.

O INE ressalva, todavia, que o défice, aplicando a metodologia do procedimento dos défices excessivos, foi de 5,9% (€2,329 mil milhões). De acordo com o sistema europeu de contas, os fluxos de juros de ‘swaps’ e de contratos de garantia de taxas são objeto de um tratamento específico.

A meta de 4% do PIB foi reiterado pelo Governo na carta que enviou este mês aos credores em que comunicou a decisão de não identificar as medidas compensatórias das chumbadas pelo Tribunal Constitucional, prescindindo por isso da última tranche do empréstimo.

Despesa corrente em queda

A despesa corrente registou uma queda, destacando o INE uma “redução significativa das despesas com pessoal”, que passaram os €17,788 mil milhões no último trimestre de 2013 para os €17,443 mil no primeiro trimestre.

Em contrapartida, regista-se o aumento do consumo intermédio e dos subsídios, contrariando, diz o INE, “o comportamento das restantes componentes da despesa”.

Do lado da receita, a generalidade das parcelas subiu. O destaque vai para as receitas fiscais: o IRS e o impostos sobre o património passaram de €19,522 mil milhões (último trimestre de 2013) para €19,775 mil milhões .

As contribuições sociais registaram uma “ligeira redução”, tendo caído para os €20,097 mil milhões (€20.139 mil milhões no trimestre anterior).

Quando adiantara a sua estimativa, a UTAO advertira que o valor do primeiro trimestre “não colocaria necessariamente em causa o objetivo” do Governo. Ao abarcar apenas um trimestre, o valor não se afigura indicativo “do desempenho orçamental esperado para o conjunto do ano”.

Confiança dos consumidores em alta

Também esta sexta-feira, o INE revelou que o indicador de confiança dos consumidores aumentou em junho para o valor mais elevado desde novembro de 2009, enquanto o indicador de clima económico atingiu máximos desde setembro de 2008.

A subida da confiança é justificada pelo INE com as expectativas sobre a evolução do desemprego.

O indicador de clima económico manteve em junho o perfil ascendente iniciado em janeiro de 2013, aumentando na construção e obras públicas e nos serviços e diminuindo na indústria transformadora e no comércio."


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