"Uma tecnologia utilizada pela NASA para cortar ligas de foguetões é o segredo dos Green Juices que a Sonatural está a vender de Portugal para o resto da Europa. Verdade: a máquina de hiperpressão a frio veio dos Estados Unidos e foi adaptada para fazer sumos de vegetais sem qualquer tipo de conservantes, aditivos ou açúcares. Tal e qual os que se fazem em casa ou nos bares de sumos tão em voga. Melhor ainda: tudo com a famosa maçã de Alcobaça.
"A Sonatural desenvolveu este conceito para juntar aquilo que é a recomendação das cinco peças de fruta e vegetais por dia numa garrafa, num produto fresco", explica ao Dinheiro Vivo Douglas Gilman, presidente da GL, que detém a Sonatural. "O que nós queremos é que se consiga juntar os vegetais e a fruta num sumo ótimo de beber, que tenha todas as vitaminas e bom sabor." E foi isso que conseguiu.
Veja a reportagem em vídeo, aqui
Os sumos conservam-se entre 45 a 55 dias, dependendo dos ingredientes que têm, sem adição de nenhum conservante. Como? A tecnologia de hiperpressão a frio esmaga as bactérias a 5 graus, temperatura que não altera as vitaminas nem o sabor. "Um sumo fresco feito em casa aguenta um dia. Com esta tecnologia conseguimos 55 dias."
O sucesso dos "Green Juices" foi quase imediato. A GL conseguiu contrato com uma cadeia de distribuição inglesa, que usa a sua própria marca nos sumos. Neste momento, a empresa exporta 70% dos sumos que produz. Os destinos são Inglaterra, Bélgica, França, Espanha e Noruega. "Estamos a ter um sucesso enorme com este conceito e a receber todos os dias chamadas de novos clientes a pedirem na Europa toda", revela Douglas Gilman.
A empresa prevê faturar 20 milhões de euros este ano, mais quatro milhões que no ano passado. "Já faturámos mais, depois entrou a crise", admite. "Esperamos voltar outra vez aos 27 milhões, como faturávamos antes da crise. Temos muita resiliência, vamo-nos adaptando e hoje em dia estamos de volta." A inovação com a máquina de hiperpressão a frio é essencial: "O nosso objetivo é chegar a 2015 com 50% de exportação", revela o responsável. A empresa exporta 30% do total de volume de negócios, entre sumos de vegetais, sumos de frutas, sandes e outros produtos.
No que respeita aos Green Juices, a maior parte é produzida em Alcobaça. As frutas e vegetais são todos portugueses, menos a manga (que não se produz cá). A base de qualquer sumo, de fruta ou vegetais, é a maçã de Alcobaça. "Trabalhamos essencialmente com maçã biológica, mas quando surge necessidade de fazer uma intervenção fazemos.
O resultado final é o mesmo: não existem resíduos de pesticidas no final do processo de produção", explica Jorge Piriquito, diretor da Frubaça, a fábrica com duas máquinas de hiperpressão a frio onde os sumos são feitos. A Frubaça produz oito mil toneladas de maçã por ano, que são utilizadas tanto no mercado em fresco como na transformação de produtos para sumos e polpas. Uma das técnicas usadas para evitar os pesticidas é a libertação de feromonas, "que fazem confusão sexual, não permitindo aos insetos machos e fêmeas encontrarem-se e assim diminuindo a população", explica.
"Nós somos os primeiros a fazer estes produtos vegetais na Europa com esta tecnologia", sublinha Douglas Gilman, justificando o interesse que a empresa tem atraído. O presidente diz que o mercado tem evoluído para uma alimentação mais natural e isso fez desta altura a melhor para investir. "Apesar do abaixamento do consumo, há pessoas a quererem experimentar coisas mais frescas e naturais.""
"A Sonatural desenvolveu este conceito para juntar aquilo que é a recomendação das cinco peças de fruta e vegetais por dia numa garrafa, num produto fresco", explica ao Dinheiro Vivo Douglas Gilman, presidente da GL, que detém a Sonatural. "O que nós queremos é que se consiga juntar os vegetais e a fruta num sumo ótimo de beber, que tenha todas as vitaminas e bom sabor." E foi isso que conseguiu.
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Os sumos conservam-se entre 45 a 55 dias, dependendo dos ingredientes que têm, sem adição de nenhum conservante. Como? A tecnologia de hiperpressão a frio esmaga as bactérias a 5 graus, temperatura que não altera as vitaminas nem o sabor. "Um sumo fresco feito em casa aguenta um dia. Com esta tecnologia conseguimos 55 dias."
O sucesso dos "Green Juices" foi quase imediato. A GL conseguiu contrato com uma cadeia de distribuição inglesa, que usa a sua própria marca nos sumos. Neste momento, a empresa exporta 70% dos sumos que produz. Os destinos são Inglaterra, Bélgica, França, Espanha e Noruega. "Estamos a ter um sucesso enorme com este conceito e a receber todos os dias chamadas de novos clientes a pedirem na Europa toda", revela Douglas Gilman.
A empresa prevê faturar 20 milhões de euros este ano, mais quatro milhões que no ano passado. "Já faturámos mais, depois entrou a crise", admite. "Esperamos voltar outra vez aos 27 milhões, como faturávamos antes da crise. Temos muita resiliência, vamo-nos adaptando e hoje em dia estamos de volta." A inovação com a máquina de hiperpressão a frio é essencial: "O nosso objetivo é chegar a 2015 com 50% de exportação", revela o responsável. A empresa exporta 30% do total de volume de negócios, entre sumos de vegetais, sumos de frutas, sandes e outros produtos.
No que respeita aos Green Juices, a maior parte é produzida em Alcobaça. As frutas e vegetais são todos portugueses, menos a manga (que não se produz cá). A base de qualquer sumo, de fruta ou vegetais, é a maçã de Alcobaça. "Trabalhamos essencialmente com maçã biológica, mas quando surge necessidade de fazer uma intervenção fazemos.
O resultado final é o mesmo: não existem resíduos de pesticidas no final do processo de produção", explica Jorge Piriquito, diretor da Frubaça, a fábrica com duas máquinas de hiperpressão a frio onde os sumos são feitos. A Frubaça produz oito mil toneladas de maçã por ano, que são utilizadas tanto no mercado em fresco como na transformação de produtos para sumos e polpas. Uma das técnicas usadas para evitar os pesticidas é a libertação de feromonas, "que fazem confusão sexual, não permitindo aos insetos machos e fêmeas encontrarem-se e assim diminuindo a população", explica.
"Nós somos os primeiros a fazer estes produtos vegetais na Europa com esta tecnologia", sublinha Douglas Gilman, justificando o interesse que a empresa tem atraído. O presidente diz que o mercado tem evoluído para uma alimentação mais natural e isso fez desta altura a melhor para investir. "Apesar do abaixamento do consumo, há pessoas a quererem experimentar coisas mais frescas e naturais.""
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