no público...
domingo, 31 de janeiro de 2016
ainda vão a tempo...
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Secretariado Nacional para os Bens Culturais da Igreja
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2ª SESSÃO | PINTURA E ICONOGRAFIA
INVENTÁRIO DE BENS CULTURAIS DA IGREJA 1 Fevereiro 2016 | Acção de Formação
É já na
próxima 2ª feira, dia 1 de Fevereiro, a 2ª sessão da Acção de Formação
"Inventário de Bens Culturais da Igreja: análise, identificação e
classificação". Dedicada ao tema "Pintura e Iconografia", os respectivos
módulos serão leccionados pelos professores Nuno Saldanha e Marco
Daniel Duarte.
Iniciativa do Secretariado Nacional para os Bens Culturais da Igreja, no âmbito do Projecto Thesurus,
destina-se, prioritariamente, aos técnicos que, nas dioceses, têm por
tarefa a elaboração do inventário das respectivas igrejas, mas também a
todos aqueles que pretendam obter formação especializada neste domínio.
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participem... [sondagem] avaliação do desempenho dos assistentes operacionais na escola...!
Sondagem da Semana| Avalie o desempenho dos assistentes operacionais na sua escola.by Alexandre Henriques |
Numa
semana em que muito se falou sobre a questão das 35 horas, está na hora
de darmos a conhecer a nossa opinião sobre o desempenho dos assistentes
operacionais nas escolas. A sua utilidade é conhecida, mas até que
ponto é que o seu desempenho é benéfico para o funcionamento das
escolas? São pessoas com brio, zelosas, competentes? Ou pessoas
desleixadas, pouco empenhadas e que só querem um emprego e não querem
trabalhar?
Conheçam os resultados e na próxima semana leiam a análise de Paulo Guinote.
Votem e partilhem s.f.f. ;)
[socialpoll id="2328065"]
nota - eu já cumpri a minha obrigação...
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sábado, 30 de janeiro de 2016
agora há dicas pelo éter... orçamentações familiares...!
Deco responde
"Da luz ao vestuário, organizar as contas de casa é essencial para evitar situações de estrangulamento financeiro.
Como fazer um orçamento familiar e poupar com isso?
29 Jan, 2016 - 14:22 • Deco
A gestão das finanças pessoais é determinante para melhor administrar os rendimentos e controlar as despesas, permitindo ainda poupar, acautelando imprevistos e possibilitando investimentos.
O acesso ao crédito permite que muitas famílias melhorem o seu nível de vida, comprem casa e muitos bens de consumo. Se é importante que os particulares tenham acesso ao crédito, o recurso ao mesmo deve ser responsável, para se evitar os riscos de endividamento excessivo e de sobreendividamento.
Mas há sempre imprevistos. Situações de desemprego, divórcio, doença, acidente ou cortes no salário levam à perda de rendimentos ou ao aumento das despesas e, logo, ao desequilíbrio das nossas finanças pessoais. Por isso, a elaboração do orçamento familiar é fundamental.
E afinal falamos de quê? O orçamento familiar é uma excelente ferramenta para organizar e disciplinar a vida financeira, possibilitando o controlo das despesas e a tomada de decisões importante, como a preparação da reforma ou a compra de casa.
Em primeiro lugar, deverá anotar o que ganha e o que gasta, tentando prever as despesas e as receitas futuras. É composto por duas partes:
- RENDIMENTOS gerados pelos membros do agregado familiar (salários, pensões, subsídios, juros de depósitos, etc.);
- DESPESAS do agregado familiar (alimentação, vestuário, habitação, etc.), incluindo um valor de poupança.
As famílias devem ter constituído um fundo de emergência (pelo, menos, cinco a seis vezes o rendimento mensal da família) para acautelar o impacto financeiro de situações inesperada, tal como referido.
A constituição de uma poupança pode também ter um objectivo mais específico: a compra de bens ou serviços específicos ou a realização de uma viagem, sem que seja necessário um recurso ao crédito.
Actualmente, poupar deve ser uma prioridade para prevenir o futuro, como seja a constituição de um complemento de reforma ou para apoiar a educação dos filhos ou ainda contratar um plano de saúde.
Saiba mais em: www.gasdeco.net
Todas as sextas-feiras, a Renascença e a Deco dão-lhe dicas e conselhos práticos sobre situações do dia-a-dia."
na rádio renascença em linha...
sexta-feira, 29 de janeiro de 2016
coisas da educação... reflexões para o fim de dia...!
Educação Física… Your’re Out!by Alexandre Henriques |
Desde
que Paulo Guinote aceitou o meu convite para fazer comentários às
sondagens do ComRegras deixei de opinar sobre as ditas não só por
respeito, mas também por reconhecer a excelência da sua análise. Porém,
excecionalmente, por ser uma matéria tão presente no meu dia-a-dia, não
posso deixar de opinar sobre os resultados da última sondagem - A disciplina de Educação Física deve contar para a média de acesso ao ensino superior?. Declaração de interesses, sou professor de Educação Física.
Setembro
de 2005, reunião geral de professores, a diretora durante o seu
discurso profere a seguinte afirmação "...só os professores de educação
física é que não serão diretores de turma pois não têm perfil para
isso...", resposta de um colega de português "pois... é a malta das
cambalhotas..."
Na
altura fiquei entre o estupefacto e a vontade de perguntar de onde é
que me conheciam para fazer esse juízo de valor? Foi o momento de maior
preconceito a que assisti em toda a minha carreira docente, esse e o de
ter de subir a nota para um aluno passar só porque tinha negativa à
minha disciplina. Desde então, na mesma escola, fiz de tudo um pouco e
já fui DT por mais do que uma vez... e que eu saiba continuo a ser
professor de educação física...
Voltando
à sondagem que mostra que mais de 70% dos votantes são favoráveis à
(re)integração da disciplina de educação física na média de acesso ao
ensino superior, deixa-me naturalmente satisfeito, pois verifico que a
maioria pensa como eu.
Não
vou cair na tentação de começar a medir a importância das disciplinas,
pois se a conversa for por aí, cada um vestirá a sua camisola e
estaremos perante um debate ao estilo "prolongamento" da TVI24 e esta
coisa da minha ser melhor que a tua, não é lá muito digna para um espaço
que é escrito por e para professores.
A
razão pela qual a disciplina de educação física foi banida das contas
da média de acesso é um mistério. Na altura, a justificação de Nuno
Crato foi algo semelhante ao facto do iogurte não ter espinhas ou a
trovoada que acontece num dia de céu limpo... Algo do género...
Concordo com Paulo Guinote quando diz que a
média do 12º ano para efeitos de acesso ao Ensino Superior deve ser
construída a partir de disciplinas relevantes para os cursos a que
concorre o aluno. Este é um principio lógico e que qualquer pessoa
entende a sua equidade. O que não faz sentido é a disciplina de educação
física ter sido a única ostracizada para que um nicho de alunos não
fosse prejudicado na sua média de acesso ao superior. E digo nicho, pois
se forem constatar as pautas da vossa escola, irão verificar certamente
que a disciplina que normalmente apresenta melhores resultados é a
disciplina de educação física.
E
de que nicho é que estamos a falar? Dos alunos que normalmente são
excelentes a tudo, menos a educação física. Algo que também existe na
versão light, mas esses que normalmente estão carregadinhos de
negativas e só são bons a educação física, ninguém quer saber. São
aqueles que vão baixar a média da escola, o que não dá muito jeito, pois
num mundo onde a imagem é tudo, seja ela real ou artificial, a
cosmética dos rankings conta muito, demasiado...
Mas
até que ponto é que nos últimos 4 anos foi visível uma alteração às
médias de acesso ao superior, em virtude do afastamento da disciplina de
educação física? Evidentemente que não fiz nenhum estudo, mas se
pegarmos no exemplo mais comum, como a média de acesso ao superior para
medicina, podemos constatar que esta ficou dentro do padrão. E
digam-me... ficou alguma vaga por ocupar? Claro que não! A diferença é
que nestes 4 anos entraram para medicina excelentes estudantes e que
provavelmente não têm muita apetência para a educação física. Nos anos
anteriores entraram para medicina excelentes estudantes, mas que também
eram excelentes/bons alunos a educação física. Se me perguntarem qual o
médico que eu prefiro, digo o segundo. Porquê? Então porque razão havia
de escolher o primeiro???
Um
erro crasso que continua a acontecer a quem não percebe nada de
educação física é que baseia a sua opinião numa visão redutora da
disciplina do pontapé para a frente, cambalhotas e afins. E esta imagem,
tem que se dizer a verdade, está associada a um tempo onde a disciplina
era dada ao estilo ATL. Mas caros amigos, eu que até tirei o curso das
saltos e saltitos e até percebo alguma coisa disto, sei que a coisa não é
bem assim... Eu até percebo que as pessoas não entendam, o que eu não
percebo é o preconceito que existe pelos pais mas também pelos
professores, demasiados professores...
Reparem,
não é por ser professor de educação física que vou reduzir a matemática
ao nível das contas de supermercado, ou o português ao nível da leitura
das placas do mesmo supermercado. Todas as disciplinas, todas, e repito
novamente, todas, são importantes na formação, intelectual, social e
física do aluno, estamos a falar numa formação transversal realizada por
um conjunto de disciplinas que articulam entre si de modo a dotar o
aluno dos conhecimentos necessários para ingressar no mercado de
trabalho ou seguir para o ensino superior.
Mas não acreditam? Vejamos um caso concreto:
Um
aluno está a jogar basquetebol, em campo estão 10 jogadores, existe uma
bola, existem linhas que delimitam o campo, existem "n" regras que é
preciso conhecer, existem "y" variáveis que é preciso ter em conta: a
trajetória da bola, os movimentos dos seus colegas de equipa; os
movimentos dos seus adversários; a coordenação óculo-manual para dominar
aquela coisa redonda e que não para quieta; o sentido do jogo; as
inúmeras nuances tácticas ofensivas e defensivas; etc... Depois de tudo
isto dominado, o aluno tem de tomar decisões baseando as mesmas em
variáveis que estão sistematicamente a mudar. E podia passar o dia todo a
dar exemplos...
Já
viram bem quantas luzinhas acendem no cérebro do aluno numa fração de
segundo? Não será isto relevante para a capacidade de raciocínio,
memória, análise, interpretação, adaptação, aplicação e sei lá mais o
quê das suas capacidades intelectuais? Não é a disciplina de educação
física fértil na assimilação dos princípios de trabalho em grupo,
respeito pelo parceiro, resiliência às dificuldades e ao insucesso? Não
são estes princípios transversais a tantas e tantas profissões incluindo
a nossa? Então porque razão não deve contar para a média de acesso ao
ensino superior?
O
problema está na premissa... Se educação física fosse facultativa não
abria mais a boca, não estaria no mesmo patamar, agora se é uma
disciplina de formação geral, esta não pode ficar de fora, pois tem
tanto direito como as outras e é tão útil como as outras... A descrédito
da disciplina de educação física e restantes disciplinas de expressões
baseia-se num puro preconceito, por resumirem estas disciplinas a algo
inferior e que não é útil nas suas profissões futuras. Se eu começasse
para aqui a dizer a quantidade de matéria que aprendi e que hoje não
utilizo, nunca mais me calava...
Fiquem bem e mexam-se um bocadinho ;)
P.S-
E já agora, apenas uma correção... Educação Física não é ginástica... é
mesmo educação física, ginástica é uma modalidade... Era a mesma coisa
que eu chama-se a disciplina da matemática a disciplina da trigonometria
ou a português a disciplina dos Lusíadas.
leitura complementar, o comentário do paulo guinote:
declaração de interesses:
quando votei deixei um comentário no com regras, a saber -
se
como muitos argumentam com o facto de a disciplina ser curricular para
entrar na média então, pergunto eu, porque é que educação moral e
religiosa não conta na média dos alunos que a têm como disciplina…?
declaração de interesses: devo dizer que votei não…
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