1. DiCaprio, finalmente |
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A
entrega dos maiores prémios do cinema prolongou-se pela madrugada
portuguesa. Se não resistiu ao sono ou às piadas de Chris Rock fique aqui a saber quem ganhou o quê: à quinta nomeação, Leonardo DiCaprio levou o prémio de melhor ator pelo seu desempenho em The Revenant - O Renascido, de Alejandro G. Iñárritu, também galardoado com o Óscar de melhor realizador. A surpresa da noite foi para O Caso Spotlight, de Tom McCarthy, que ganhou o Óscar de melhor filme. Brie Larson foi a melhor atriz escolhida pela representação em Quarto e Mad Max: Estrada da Fúria
arrecadou o maior número de estatuetas: seis. Na música, o veterano
Ennio Morricone recebeu o justo e merecido prémio pela melhor banda
sonora (Os Oito Odiados, de Tarantino) - o músico que nos tem dado
muitas das melhores músicas do cinema ganhou o primeiro Óscar aos 87
anos. Para rever o filme desta madrugada de prémios, basta clicar aqui. |
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2. Quem vai pagar a fatura? |
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Não
é difícil adivinhar a resposta. E no que diz respeito ao alargamento da
tarifa social da energia de 100 mil para um milhão de famílias, ela vai
ser a mesma: os outros consumidores. Nuno Ribeiro da Silva, presidente
da Endesa Portugal desde 2005, garante ao DN que automatizar e alargar o
acesso ao desconto na luz é um sinal errado e que o custo chegará aos clientes.
O gestor adianta ainda que o discurso dos partidos que suportam o
governo é de "enorme agressividade para as empresas" e admite estar a
repensar investimentos em Portugal. A entrevista na íntegra está aqui. |
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3. Também gostávamos |
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A
Fenprof, Federação Nacional dos Professores, deu nota positiva ao
Orçamento do Estado para 2016, mas isso não significa que não queira
mudar o documento. A começar pela reforma: o sindicato defende que todos os professores a partir dos 40 anos de carreira contributiva se possam aposentar em 2016, sem penalizações.
Os argumentos são "o enorme desgaste que se sente entre estes
profissionais" e a necessidade de "renovar o corpo docente nas escolas",
justifica o secretário-geral do sindicato, Mário Nogueira. O governo é
socialista, tem o apoio da esquerda e o momento é o dos sindicatos
pressionarem. Ou seja, quem pensou que a pressão ia aliviar, enganou-se.
A dúvida é saber até onde António Costa está disposto a ceder. |
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4. A outra guerra do governo |
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Na
sexta-feira, o ministro da Cultura João Soares prometeu demitir hoje o
atual presidente do Centro Cultural de Belém. "Se não sair até
segunda-feira, seguramente que o demitirei usando os instrumentos legais
de que disponho." O nome de que se fala para substituir António Lamas é o de Elísio Summavielle,
atual adjunto de João Soares no Ministério da Cultura e ex-secretário
de Estado da Cultura do governo de José Sócrates, em 2009, quando
Gabriela Canavilhas era ministra daquela pasta. Veremos daqui a umas
horas as cenas do próximos capítulos. |
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5. A Europa à beira do colapso? |
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Existe
agora a possibilidade real de o sistema europeu de controlo das
fronteiras e imigração colapsar dentro de dez dias, aproximadamente. A 7
de março, os líderes da UE participarão numa cimeira em Bruxelas com o
primeiro-ministro turco. O panorama está longe do otimismo e, escreve hoje Wolfgang Münchau no DN,
a ideia é convencer Ancara a fazer o que a Grécia não conseguiu fazer:
proteger as fronteiras sul e oriental da UE e interromper o fluxo de
imigrantes. Há intensas negociações diplomáticas entre a Alemanha e a
Turquia, mas o ambiente em Berlim parece que não é dos melhores. Merkel
não cede na sua política de "portas abertas" e faz bem. Há valores que
se sobrepõem à política e aos interesses partidários. |
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6. Caça ao homem |
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Continua a caça ao grupo de seis assaltantes
que baleou um homem durante uma fuga depois de assaltar uma carrinha de
valores em Lourel, no concelho de Sintra. O grupo, que seguia num Audi
A3, despistou-se na A16 disparando para vários carros. Um dos condutores
foi atingido, mas não parou, conseguindo manter o carro em andamento
acelerado durante mais um quilómetro, salvando assim a mulher e a filha
de sete anos. Este condutor ainda foi assistido pelos serviços de
emergência médica, que tentaram manobras de reanimação, mas acabou por
morrer. |
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E ainda... |
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Mulheres
no poder. A "grande Barcelona" com 2,4 milhões de habitantes
(Barcelona, L'Hospitalet, Esplugues de Llobregat, Sant Cugat, Montcada i
Reixac, Santa Coloma de Gramenet e Badalona) é dirigida por sete
mulheres. O que mudou? "El liderazgo femenino tendrá impronta y ganará todo el mundo", conta a reportagem do El País. |
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O
cardeal australiano George Pell, responsável pela Secretaria de
Economia do Vaticano, admitiu os "enormes erros" da Igreja na forma como
lidou com denúncias de pedofilia na Austrália. A confissão, por
videoconferência, a partir de Roma, e citada pela BBC, foi feita à comissão australiana que investiga os casos de pedofilia no país entre as décadas de 1960 e 1980. |
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No Brasil - "em crise", como diz a Folha de São Paulo
- há mais saídas no governo de Dilma Rousseff. A próxima, e será
durante esta semana, será o ministro da Justiça. Mas haverá mais. Lula
também não escapa aos dias de crise: os brasileiros em sondagem dizem
que ele foi favorecido por empreiteiros. São más notícias para quem já admitiu ser candidato à presidência em 2018. |
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E hoje, dia de aniversário da TSF, também será notícia... |
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Há menos de dois meses foram 300 milhões de euros, hoje serão outros 300 milhões. Os acionistas do Banco Santander Totta vão votar um novo aumento de capital. |
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No futebol, há esta noite dois encontros decisivos para as contas da liderança:
o Sporting joga com o Guimarães e o Benfica com o União da Madeira.
Dois jogos quase à mesma hora (um às 19:45, outro às 20:00). |
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E hoje, Marcelo cumpre a primeira promessa.
Vai reencontrar uma senhora da Santa Casa da Misericórdia do Barreiro, a
quem jurou uma visita caso fosse eleito Presidente da República. |
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Agora tome nota: este dia 29 de fevereiro só regressa daqui a quatro anos. E a "culpa" é de Júlio César, o imperador Romano. |
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